Comissão investiga especialmente o crescimento das facções e milícias
O Senado Federal instalou, nesta terça-feira (4), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado, em meio a discussão pública decorrente da operação no Rio de Janeiro, que matou 121 pessoas, na terça-feira (28). O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil – AP), anunciou a instalação na quarta (29), um dia após a ação no RJ. O autor do requerimento é o senador Alessandro Vieira (MDB – SE), e a comissão tem 120 dias para investigar especialmente o crescimento das facções e milícias.
Na sessão desta terça-feira, foram escolhidos o presidente (Fabiano Contarato, PT-ES), o vice (Hamilton Mourão, Republicanos-RS) e o relator Alessandro Vieira.
“Assumo esta Presidência com senso de urgência e responsabilidade. Nosso papel é avançar na construção de soluções. A segurança pública se tornou a principal preocupação da população brasileira, que vê seus direitos sendo violados diariamente. O Estado tem o dever de reagir, e essa reação passa por mudanças estruturais na legislação e no modelo atual de combate ao crime”, afirmou Contarato.
A comissão tem 11 titulares e sete suplentes. São eles:
Titulares:
– Alessandro Vieira (MDB-SE);
– Márcio Bittar (PL-AC);
– Marcos do Val (Podemos-ES);
– Otto Alencar (PSD-BA);
– Angelo Coronel (PSD-BA);
– Jorge Kajuru (PSB-GO)
– Flávio Bolsonaro (PL-RJ);
– Magno Malta (PL-ES);
– Rogério Carvalho (PT-SE);
– Fabiano Contarato (PT-ES);
– Hamilton Mourão (Republicanos-RS);
Suplentes:
– Sérgio Moro (União-PR);
– Eduardo Girão (Novo-CE);
– Veneziano Vital do Rego (MDB-PB);
– Jaques Wagner (PT-BA);
– Randolfe Rodrigues (PT-AP);
– Esperidião Amin (PP-SC);
Por Nícolas Robert - Jovem Pan
Foto - Edilson Rodrigues/Agência Senado